Após completar 100 dias à frente da Prefeitura de Vitorino Freire, o prefeito Ademar Magalhães, mais conhecido como Fogoió, ainda não definiu um rumo claro para a continuidade do mandato herdado. Com experiência administrativa limitada a apenas três meses como secretário de Obras em 2024, ele tem enfrentado dificuldades para se firmar no comando da gestão municipal.
Apesar de contar com toda a estrutura funcional deixada pelos dois mandatos anteriores, sua administração segue sem uma direção definida. Entre os principais problemas, destacam-se a suspensão do carnaval e a total desorganização do evento “Lava Prato” (relembre), que deveria marcar a retomada das grandes festividades municipais. Esses episódios geraram críticas pela falta de planejamento e execução adequada.
Com uma agenda de ações pouco atrativa e enfrentando baixa aceitação popular, a gestão tem recorrido cada vez mais às redes sociais, repetindo uma estratégia adotada nos primeiros meses da ex-prefeita Luanna Bringel. Para Fogoió, as redes tornaram-se a principal ferramenta para “tampar o sol com a peneira”, enquanto as demandas mais urgentes da população seguem em segundo plano.
Problemas se acumulam e a gestão não apresenta soluções
Segundo relatos de moradores e lideranças locais, a administração ainda não apresentou um plano de prevenção eficaz para os principais desafios da cidade, especialmente no período chuvoso. As queixas se multiplicam em diversas áreas: escolas públicas em estado de abandono, tomadas pelo mato e até por morcegos; ruas recém-asfaltadas já deterioradas; e estradas vicinais em situação de atoleiro ou cortadas pelas chuvas.
Outro ponto crítico é a escassez de água, que afeta tanto a sede do município quanto as comunidades rurais. A exigência de materiais de uso coletivo nas escolas tem causado insatisfação entre os pais (relembre), agravando-se com o atraso no início do calendário letivo.
Os problemas são muitos, e a população aguarda uma resposta mais ágil e eficiente da gestão. Caso contrário, as críticas e denúncias continuarão a crescer, comprometendo ainda mais a credibilidade e a habilidade de seus mandatários.
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